quinta-feira, 21 de abril de 2011

É isso que nos falta

Aqui fica o exemplo de união e empenho de sambistas que querem seu reconhecimento. Leiam a matéria a baixo e pensem porque os representantes de algumas das principais agremiações de Pernambuco não fazem o mesmo, a Deixa Falar e uma das poucas escolas que luta pelo profissionalismo do samba Pernambucano.

Sambistas pedem apoio de JVC para 'Galeria do Samba' em THE
Os sambistas pediram ao senador apoio de caráter político nas ações da LIESTE
JVC conversa com sambistas e pode ajudar escolas de sambaJVC conversa com sambistas e pode ajudar escolas de samba
Presidentes de escolas de samba e diretores da LIESTE – Liga Independente das Escolas de Samba de Teresina conversaram na manhã de ontem (12), na sede da empresa Socimol, zona sul de Teresina, com o senador João Vicente Claudino. Na oportunidade, os sambistas mostraram os vários projetos que a LIESTE tem para melhorar o carnaval da capital mafrense.
O senador demonstrou interesse pelas propostas da entidade e conversou longamente, cerca de uma hora, sobre o assunto. JVC contou histórias de sua vida, em que o samba foi sua fonte de inspiração. Segundo ele, em uma de suas passagens pelo Rio de Janeiro, foi na Lapa, um dos redutos do samba carioca, que ele passou bons momentos em companhia da esposa dele. Segundo ele ainda, o samba fez parte daquele momento sublime em que comemorava aniversário de casamento.
Os sambistas pediram ao senador apoio de caráter político nas ações da LIESTE e pediram apoio na realização de parcerias para desenvolver os vários projetos da entidade, dentre eles, a construção do espaço cultural “Galeria do Samba”. A idéia dos sambistas é, através deste projeto, manter um espaço de referencia do samba teresinense e de intercambio cultural com sambistas de outros estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Ceará dentre outros.
JVC disse que ainda esta semana vai entrar em contato com os diretores da LIESTE para conversar mais sobre o assunto. Ele disse que, ainda hoje (12) vai estar em Brasília (DF) quando vai conversar com o prefeito Elmano Ferrer sobre o carnaval de Teresina. O senador disse que vai ajudar na marcação de uma audiência dos diretores da LIESTE diretamente com o prefeito de Teresina.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Deixa Falar

Economia em ritmo de Carnaval



Os números do Carnaval recifense são grandiosos. O investimento total na festa é em torno de R$ 30 milhões. Espera-se que 700 mil turistas venham à cidade e a ocupação dos hotéis já está perto dos 100%. Na programação estão 390 shows, 340 apresentações em palcos, 17 polos e expectativa de 220 mil pessoas por dia na Capital. De acordo com o futuro secretário de Turismo do Recife, André Campos, contando os gastos dos visitantes e dos recifenses, o montante em circulação na economia recifense durante os quatro dias de folia será de R$ 400 milhões. E como a população em geral pode conquistar um pedaço dessa “fartura”? Para o comércio, o Carnaval já chegou, com vendas e expectativas otimistas.


O carnavalesco Nielson Arruda é fundador da Escola de Samba “Deixa Falar” e frequenta o Centro do Recife quase diariamente para comprar materiais para a escola. “Estou comprando alguns itens para completar fantasias e decoração da escola. Só de tecido foram R$ 300, sem falar de aviamentos, lantejoulas, penas. Quando eu chego na escola, acaba rapidamente e tenho que voltar ao Centro para comprar o que falta e fazer novas aquisições“, explica Arruda. “A média de gasto é de R$ 350, diariamente, a partir do mês de janeiro. No total, as compras chegam a quase R$ 100 mil para que a escola possa desfilar. E tem muito a ser comprado ainda”, estima.


Tanto investimento gera receita o ano inteiro. “Nos apresentamos em formaturas, casamentos, confraternizações. O cachê é de R$ 1,5 mil. Para o Carnaval, cobramos R$ 2 mil e já temos muitos contratos fechados”, diz o carnavalesco.


Para a gerente da Casa Lapa, no Centro do Recife, Janaína Fernandes, o Carnaval já começa em novembro. É quando todos se preparam para receber as mercadorias e comercializar para os dias de Momo. “A gente tenta oferecer todos os produtos para decoração, agremiações e dá uma valorizada na compra de fantasias, que variam de R$ 5,50 a R$ 279. As lantejoulas, sempre usadas, são comercializadas por pacotes a partir de R$ 0,70. A expectativa é aumentar os rendimentos em 20%”, destaca Janaína.


A gerente da loja Comercial Cabús, Roseli Assis, é mais otimista. Espera vender 60% a mais de produtos e fantasias até o Carnaval. “Os trajes de marinheiro e marinheira custam R$ 69,90 e já tiveram toda a encomenda vendida. Já fizemos novos pedidos. Outras fantasias variam de R$ 36 a R$ 225 e já têm vendas bem encaminhadas. Temos um andar da loja exclusivo para fantasias, que representam mais de 50% do faturamento da loja inteira.”, destaca a gerente.

sábado, 9 de abril de 2011

Deixa Falar na revista Algomais



A CADEIA PRODUTIVA DA FOLIA


Muita folia e movimentação na economia pernambucana. A grande procura pelo comércio carnavalesco e as diversas oportunidades de emprego aumentam expressivamente nessa época do ano. Os blocos, as troças e as escolas de samba fazem a alegria dos foliões, animando a comunidade e dando destaque aos talentos locais.
De acordo com Djalma de Albuquerque, da loja Linha & Cia, no mês de fevereiro a procura por fantasias, máscaras, chapéus, óculos personalizados, penas e perucas coloridas crescem cerca de 50%. “Apesar da grande procura pelos acessórios nessa época específica, nunca deixo de vender os produtos de carnaval durante o ano”, pontua Djalma. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL), Eduardo Catão, o comércio para as lojas que vendem produtos carnavalescos tem boas expectativas. Mas, devido à grande circulação de turistas nessa época do ano, todo o comércio acaba sendo favorecido.
Folia também é sinônimo de profissionalismo e dedicação. Apesar do pouco tempo para organizar o desfile, Felipe Moraes, que assumiu, em setembro do ano passado, a presidência Escola de Samba Deixa Falar, do bairro de Campo Grande, organizou uma equipe eficiente: seis costureiras e seis artesões responsáveis pela fantasias; cinco pessoas – entre serralheiros e marceneiros – responsáveis pelas alegorias, e três decoradores. Com o enredo “Amazônia, o desafio do desenvolvimento sustentável”, a escola vai colocar cerca de 900 pessoas no desfile, sendo 80% delas da própria comunidade. Serão quatro carros alegóricos e 120 homens na bateria. Para colocar a agremiação na rua, o orçamento da escola chegou a cerca de RS 112 mil reais. “Um dos meus grandes objetivo é fortalecer não somente o samba, mas a cultura de Pernambuco”, diz Felipe.
Desde setembro do ano passado, o bloco do Galo da Madrugada oferece, aos jovens das comunidades vizinhas à sede, no bairro de São José, cursos de música e confecção de fantasias e adereços. A iniciativa atinge os jovens com idade de dez a 16 anos, buscando contribuir diretamente na formação artística e profissional de cada um. A oficina de música é ministrada pelo maestro Lima Neto, e a de confecções pelo figurinista do Galo da Madrugada e também pedagogo Cid Cavalcante. “Pretendemos ampliar a formação dos jovens do curso de música com atividades práticas e queremos formar uma orquestra com eles. Para isso, vamos adquirir novos instrumentos”, afirma o presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Meneses.
Por Camila Lindoso

Algumas Musas da Deixa Falar

Duas de nossas musas foram representar a Deixa Falar numa entrevista do Diário de Pernambuco, são elas Poliana dos Santos e Flancielly Emmanuelly.


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Poliana dos Santos:
Transformar dificuldade em glamour, charme e elegância é o grande mérito das mulheres e meninas que assumem o posto. Guiadas pelos compassos do samba, elas se desdobram para conciliar o trabalho habitual e os ensaios. Para defender as cores da escola do bairro onde moram, vale todo tipo de esforço. ´Os problemas sempre acontecem na passarela. E a gente precisa estar preparada`, justificou a promotora de vendas Poliana dosSantos, 20 anos, que há sete marca a entrada da bateria da escola Deixa Falar. Segundo ela, o segredo do sucesso está na simpatia. ´Tem que ser popular, principalmente com a comunidade. Desse jeito, até pessoas de outras escolas vêm aplaudir`, explicou.


Flancielly Emmanuelly:
Distribuindo curvas nos seus 1,65 metros, a estudante Flacielly Emmanuelly, 15 anos, é a novidade da Deixa Falar para o carnaval deste ano. Um dos destaques à frente do ´coração` das escolas, ela segue os passos da veterana Poliana, mas avisa que vai imprimir um estilo próprio na passarela do samba. ´Estou ansiosa pelo primeiro desfile como musa. Não fui buscar inspiração em ninguém, quero ser eu mesma. Meu diferencial é muito charme`, garantiu a menina, que carrega o samba na família. ´Minha avó já desfila de baiana e minhas irmãs saem em alas.